terça-feira, 28 de abril de 2009
4º Minas Trend Preview aquece moda e homenageia França
Instalado na Lagoa dos Ingleses, no Alphavile, o evento conta com 170 expositores de confecções, calçados, jóias, bolsas e acessórios de marcas consagradas, além de decorações temáticas nos lounges e nas passarelas. O estilista Ronaldo Fraga organizou os desfiles das marcas mineiras, que terão como tema os balneários franceses dos anos 30. Tudo isso é para aproveitar as comemorações do Ano da França no Brasil, que teve início no dia 21 deste mês, na histórica Ouro Preto.
O Superintendente de Desenvolvimento Empresarial da Federação das Indústrias do Estado (FIEMG), Carlos Eduardo Abjaodi, o evento se tornou essencial para a indústria. “promove negócios para os mais diferentes setores. Além disso, possibilita a atualização profissional, por meio das palestras e workshops”, afirma. A expectativa dos organizadores é que, mesmo com o inverno chegando ao Brasil, o evento consiga aquecer a moda mineira.
Saiba mais:
Isabela Fiorentino dá show de elegância na passarela do Minas Trend Preview
Representantes da moda mundial marcam presença no MTP
Minas Trend Preview mostra lançamentos Primavera-Verão 2009/2010 em BH
Ainda:
Morre o fotógrafo Otto Stupakoff, pioneiro da moda no Brasil
Criador da São Paulo Fashion Week vai cuidar da semana de moda carioca
Gisele Bündchen desbanca Kate Moss no ranking das ‘modelos-ícones’
veja o inicio do Minas Trend Preview :
O jornalista de pijama: Ricardo Noblat
Depois de mais de trinta anos de profissão um novo desafio apareceu para ele, um desafio que nunca imaginava. Começar a escrever para o mundo inteiro da sua própria casa. Nunca passaria pela sua cabeça que bastava apenas um computador e muita criatividade. Foi assim que o blog jornalístico mais acessado teve inicio e com isso, foi surgindo um, como se titula às vezes, “jornalista de pijama”.
Ricardo Noblat é jornalista e já teve passagem por vários meios de comunicação do país. Atualmente, possui um blog onde a cerca de mais de 50 mil acesos diariamente. Por dia Noblat publica mais ou menos de
Leia mais:
Fábio Costa
Noblat e a mídia digital
No dia dois de abril, o jornalista Ricardo Noblat participou de uma entrevista no Centro Universitário Newton Paiva,
Noblat tem mais de 40 anos de profissão e possui um dos blogs mais acessados da internet. Criado em 2004 e com cerca de 50 mil acessos por dia, os internautas têm a oportunidade de ficar bem informados sobre tudo que acontece no país principalmente se o assunto for política. “nunca trabalhei tanto, como eu trabalho.”, diz Noblat. Cerca de
Para ele, há apenas uma diferença entre os blogs e os jornais impressos, a interatividade. No blog, consegue-se ter mais contato com o internauta através de comentários e até mesmo com participação através de envio de pautas e o envio de matérias feitas pelos próprios internautas. Já nos jornais esse contato é mais demorado, segundo ele.
Mas será que com isso os jornais impressos vão acabar?Noblat garante que não, mas para ele os jornais precisam de uma grande mudança, “os jornais impressos não vão acabar, mas a internet vai diminuir o público de leitores.”, tudo isso porque os jornais impressos têm uma linguagem chata. ”A culpa não é só dos donos dos jornais, mas também dos jornalistas”, afirma o jornalista. Noblat completa a entrevista dizendo que o jornalismo colaborativo ajuda muito e é uma ferramenta essencial nos dias de hoje para a informação, pois não dá para estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Fábio Costa
terça-feira, 21 de abril de 2009
Noblat discute novo jornalismo em faculdade
Em 2004, Noblat estava desempregado e criou, por acaso, um blog onde as notícias eram atualizadas semanalmente. Com o passar do tempo, percebeu que as informações ficavam velhas e que seria necessário atualizá-las com mais freqüência. Como já tinha credibilidade do público e carregava no currículo grandes veículos de comunicação, o “Blog do Noblat” começou a receber mais visitas a cada dia. Atualmente, cerca de 50 mil internautas acessam a página para se atualizar e ler as análises do jornalista. O blogueiro disse ainda que, ao contrário do que muitos pensam, ter um blog de notícias exige muito mais responsabilidade. Neles, a apuração, redação e edição são de inteira responsabilidade do dono espaço na web. Assuntos como política, geralmente visto com preconceito, podem ser atrativos, dependendo da forma como o jornalista redige e posta seus textos. Ricardo Noblat encerrou o encontro dizendo que este é um tempo de mudanças e que o novo profissional precisa se adequar à realidade, planejando o futuro, para cativar o público.
Vladimir Vilaça
terça-feira, 14 de abril de 2009
Uma Aula com Noblat
Os estudantes do Centro Universitário Newton Paiva tiveram um momento de aprendizado e experiência profissional em uma coletiva concedida pelo jornalista Ricardo Noblat, na última semana. Ele foi entrevistado pelo colega de profissão Claudinei Ferreira e pelos próprios alunos, quando falou sobre vários temas, em especial, o Jornalismo Digital.
Algumas perguntas foram focadas em como deve ser o perfil do jornalista, muito abordado no livro de sua autoria “O que é ser jornalista?”. Os outros questionamentos versaram sobre o relacionamento com novas mídias e como o profissional deve trabalhar com elas.
Em 2004, Noblat estava desempregado e criou, por acaso, um blog onde as notícias eram atualizadas semanalmente. Com o passar do tempo, ele percebeu que as notícias não se sustentavam entre uma postagem e outra, por isso começou a atualizar sua página com mais frequência. Como era conhecido e já carregava no currículo grandes veículos de comunicação, o “Blog do Noblat” começou a receber mais visitas a cada dia. Atualmente, cerca de 50 mil internautas o acessam.
O blogueiro disse ainda que, ao contrário do que muito pensam, ter um blog de notícias exige muito mais responsabilidade. A apuração, a edição e a publicação em geral são de inteira responsabilidade do mantenedor do espaço na web. Além disso, há uma relação muito próxima com o leitor, proporcionando interatividade e respostas rápidas do público.
Noblat escreve sobre política há muitos anos e na internet não foi diferente. Afirmou que o tema sempre foi alvo de preconceito e que a culpa é de quem escreve sobre o assunto. “Política é muito interessante, trata das nossas coisas. As pessoas é que não sabem escrever sobre o assunto, de forma chamativa. A política não é chata”, enfatizou.
A entrevista terminou com a pergunta de um estudante sobre a possível queda do jornalismo impresso, para dar lugar ao on line. O jornalista foi sincero e disse que não tem uma resposta concreta para a questão, mas afirmou que é inegável que, pelo menos, a linguagem dos jornais devem mudar, para se adequar à realidade dos novos leitores.
Vladimir Vilaça